sábado, 18 de dezembro de 2010

INDIANA É RESGATADA DE TRÁFICO SEXUAL

ÍNDIA (26º) - Logo após um recente resgate de seis meninas na cidade de Mumbai por membros do Indian Rescue Mission (Missão de Resgate Indiano, tradução livre, IRM, sigla em inglês), uma outra missão de resgate ocorreu. Na terça-feira, 14 dezembro de 2010, a IRM juntou-se com a polícia de Maharashtra para invadir um prostíbulo localizado numa zona da luz vermelha na cidade de Sangli, no estado de Maharashtra.

Junto da organização cristã a polícia entrou em ação em Maharashtra. Eles realizaram o assalto depois que equipe de investigações da IRM reuniu informações sobre uma jovem que disse a um dos agentes secretos, sua aversão total ao comércio do sexo e expressou sua vontade de sair dele.
Segundo a investigação da IRM, a garota foi alvo de tráfico de Andhra Pradesh.
A polícia a resgatou com sucesso do bordel onde foi mantida em cativeiro e prendeu o dono do local que assumiu a custódia.
De acordo com a garota resgatada, seus pais tinham pouco conhecimento de que ela tinha sido forçada a prostituir-se e afirmou que eles achavam que ela está fazendo algum "trabalho doméstico".
A menina também informou que mandava dinheiro do seu salário para seus pais todos os meses e que ela tinha duas irmãs mais novas.
A garota irá perante o tribunal e, em seguida, será enviada para fazer teste médico para determinar a sua idade.
Tradução: Carla Priscilla Silva

RETIRADO DE MISSÕES PORTAS ABERTAS

PARTE II- DEUS TEM UM TEMPO DETERMINADO PARA CADA ETAPA DE NOSSAS VIDAS

Sabendo que Deus tem um propósito em cada etapa de nossas vidas, como já foi dito na etapa anterior, passamos por momentos de despedidas que penso que é uma parte tensa em nossas vidas e que nos leva a pensar sobre muitas idas e vidas de nossas vidas, sobre momentos que passamos, amizades que conquistamos e vidas que ganhamos no lugar em que estivemos.

Bom, passei 2 anos 10 meses e 1 dia em São Mateus. Lembro-me como se posse hoje quando cheguei nesta cidade. Nunca havia passado alguns dias nesta cidade e menos ainda tinha noção do que iria me acontecer por aqui. Cheguei no dia 17 de fevereiro de 2008 com planos de fazer pré-vestibular para entrar na Ufes e fazer engenharia. Logo no quando comecei a estudar conheci três pessoinhas especiais como os mesmos objetivos, entrar na Ufes. Assim estudávamos mas também saíamos para descontrair. Eram tempos bem legais, mas meus planos começaram a mudar. Decidir fazer o processo seletivo para passar no Ifes, antigo CEFETES, e acabei passando. Comecei a estudar e consegui uma bolsa onde eu trabalhava 4 horas diárias e estudava pela noite. Começou a correria e eu já não conseguia mais conciliar, pré-vestibular, bolsa e Ifes, acabei deixando de lado os planos de fazer faculdade em 2009 e sim terminar o curso técnico.
Já em meados de outubro aproximadamente, conheci a Vandréia e ela me apresentou outras pessoas especiais que começaram a fazer parte de minha vida, havia descobrido um novo mundo e não sabia. Rsrs. Em meados de fevereiro de 2009 fui a um retiro de carnaval com a igreja ,e lá me enturmei com esse pessoal e assim começou o processo de transformação em minha vida. Lembro-me até hoje quando A Vilsa me chamou para participar da célula dela e eu toda empolgada disse que sim e comecei a conhecê-la e me surpreendia com cada coisa que ela me falava ou que ouvia ela dizer às discípulas, ficava só imaginando, nossa as pessoas podem ser assim mesmo? Começou então a célula e amava os sábados em que ia para a célula, que encontrava com as meninas, só de ficar lá caladinha eu aprendia muito. Deus fez muito através daqueles momentos na célula.
Passei por momentos tensos também, momentos onde teria que expor minha vida, que era o que eu menos queria, mas era necessário para minha transformação, e depois destes momento me sentia mais livre, sentia mais paz.
Assim não conseguia mais viver sem meus amigos, sem minha líder. Acabei entrando de cabeça no mundo novo, e isso hoje reflete em minha vida, para muitos que não me conheceram antes, ou até mesmo aos que me conheciam exteriormente podem não entender o que digo, mas minha mudança foi lá dentro, foi transformação total que hoje sou grata a Deus por isso. Verdadeiramente hoje eu sou livre de todo julgo, de todo pecado, de toda maldição.
Aprendi a amar as pessoas mais do que amava. Isso hoje me faz feliz, e é minha maior alegria está disponível para ajudar meu próximo. Entendi que me renunciando, muito poderá ser feito em favor do mundo. Me entregar em favor do evangelho é o mínimo que eu posso fazer, pelo muito que JESUS CRISTO fez ao vir a terra.
Posso te garantir que não tinha esta visão antes, que tudo isso eu aprendi neste período.
Descobri o quanto sou amada e cuidada por Deus através das pessoas que estão a minha volta. Quero que você saiba que as pessoas são instrumento de Deus para abençoar ao próximo, assim aconteceu comigo.
Sabe, não existe lugar tão ruim quando você tem amigos que estão ao seu lado o tempo todo, não existe lugar ruim quando você está no centro da vontade de Deus. Por aqui as coisa poderiam está péssimas para mim, eu poderia está super chateada, e quando chegava na casa da Vilsa (minha eterna líder), todo desaparecia, parecia que eu saia de uma dimensão para outra em segundos. O mais interessante era quando ela já sabia que eu não estava bem, ou que eu tinha algo no ar, eu nem precisava falar nada.
Enfim, eu ainda não sei como vai ser a partir de agora, só tenho uma certeza de que nesses anos muita coisa mudou, considero que 90% do que eu era do que eu sabia, caiu por terra e Deus me deu uma nova visão. Em especial esta ultima semana eu fico pensando em como vai ser quando eu entrar no ônibus e dizer adeus. A única certeza que eu tenho é que quero aproveitar o máximo que posso estes últimos dias e aprender tudo que posso para jamais sair desta vida a qual eu aprendi a viver por aqui.

TAMY ESTEFANIA

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A VISÃO DA URGÊNCIA

Do Gênesis ao Apocalipse, a palavra de Deus mostra a urgência divina na salvação do homem perdido. Desde a queda do Éden até o momento supremo no Calvário, Deus, insistentemente, convida Israel a arrepender-se.

Algumas vezes esse apelo foi dramático, como registraram os livros proféticos. Jesus iniciou seu ministério mostrando essa urgência ao dizer: “Arrependei-vos e credes porque é chegado até vós o Reino de Deus.” Após o clímax do Calvário sua preocupação pela salvação da humanidade ficou resumida em sua mensagem final à igreja na terra: “Portanto IDE e fazei discípulos em todas as nações.” Neste apelo, Jesus mostra aos discípulos, e eles entendem, a visão da urgência. Hoje, como igreja, necessitamos ter esta mesma visão.
O imperativo deste mandamento missionário mostra que a igreja tinha e tem que se preocupar com o tempo presente, não com o futuro. Se não houvesse urgência na evangelização e salvação do homem, Jesus teria dito a seus discípulos: “Portanto, vocês deverão ir e fazer discípulos...” porque neste caso a idéia verbal estaria no futuro. Mas ele disse: “Portanto, ide, fazei discípulos...” A idéia verbal é imediata, presente. Aliás, esta é a idéia que percorre toda a Bíblia. Alguém escreveu que a Bíblia não usa a expressão “amanhã”, mas “hoje”, sempre relacionada a salvação. E o seguir a Deus comprova isso: Josué 24.15 – “escolhei hoje a quem servir”; Mateus 6.11 – “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”; Lucas 19.5 – “hoje me convém pousar em tua casa”; Lucas 23.43 – “hoje estará comigo no paraíso”. Estas são apenas algumas das muitas citações bíblicas que poderíamos mostrar para corroborar a urgência divina na salvação do homem.
Tenho ouvido vários pregadores afirmarem com propriedade esta máxima: “Deus tem pressa.” Que grande verdade! Que axioma! Deus tem pressa em resgatar milhões e milhões de maometanos, indianos, budistas, animistas e milhões de outros que vivem na idolatria cega de religiões até chamadas cristãs. Deus tem pressa em anunciar a todos os homens que se arrependam (At 17.30) e por isso está chamando obreiros para que levem esta mensagem. Deus tem pressa no retorno de seu Filho a este mundo para levar sua igreja e reinar para sempre com ele e para que a profecia de Atos 1.11 se cumpra.
Deus tem pressa que sua igreja se conscientize. Esta é a hora, é o tempo de resgatar os milhões de aprisionados pelos grilhões do fanatismo religioso oriental, pela cegueira da idolatria pagã. Deus tem pressa em que a igreja envie os seguidores que estão prontos a ceifar nos campos brancos a lourejar.
A visão da urgência deve de uma vez por todas nos conscientizar de que a igreja deste tempo (e este é o nosso tempo) é responsável diante de Deus pela evangelização da humanidade deste tempo. Meu temor, como pastor e como missionário, é que sejamos achados em falta de missão diante de Deus, porque uma coisa é certa: Deus nos pedirá contas de nossa mordomia evangelística. Meus irmãos, este é o nosso tempo, o tempo da visão da urgência.
Antonio Joaquim de Mattos Galvão

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Deus tem um TEMPO determinado a ser cumprido em cada etapa de nossas vidas

Neste últimos momentos eu descobri várias formas do agir de Deus. A última publicação que Deus me deu foi acerca da espera para que se cumpra o propósito de Deus em nossas vidas, em enfase nosso chamado. Hoje quero falar acerca de etapas a serem cumpridas em nossas vidas.
Bom, tomemos com exemplo a árvore, amo exemplificar nossas vidas através dela. A árvore para chegar a dar frutos ela precisa ser semente, depois ser plantada, cuidada, cresce e assim dá frutos. Ela passa por etapas assim como nossa vida em um todo, espiritual e física.
Cada etapa tem um porquê, tem um propósito de Deus. Você e eu precisamos entender que a vida com Deus nos transforma por completo, e essa transformação não pode ser de uma hora para outra. Porque isso causa um impacto muito forte. E como nosso Pai não é doido ele não faz isso, e sim nos coloca em estágios, estágios de transformação e aprendizado. E estes estágios tem um tempo determinado por Ele, já esta marcado, e só depende de duas pessoas, de você e Dele para passarmos. De você cabe a humilhação e disposição para passar pela etapa dada por Deus independente do que venha a acontecer. De Deus cabe a parte de estipular o tempo necessário de cada etapa.
Ontem estava conversando com uma amiga acerca de algumas decisões a serem tomadas em minha vida, e eu havia compartilhado com ela que não dava mais para continuar o curso que estou fazendo porque não me concentrava mais, não aguentava ficar na escola por vários motivos, dentre eles é que não sentia paz em está nela e que ainda que eu ficasse em algumas matérias eu não ficaria em São Mateus para terminar. E ela disse: “ penso que o tempo de Deus para você aqui já passou”. Fiquei feliz em ouvir isso, não porque massageou o meu ego, ou porque queria ouvir isso, mas porque eu também sinto a mesma coisa.
Dentre várias decisões que eu preciso tomar, eu decidi me entregar por completo a obra que Deus tem reservado para mim, independente do que venha acontecer. Imagino que tem momentos em nossas vidas que somos colocados contra a parede e precisamos tomar decisões para que Deus possa trabalhar em nossas vidas.
Está em São Mateus foi uma das etapas que eu precisava passar, para formar meu caráter, descobrir mais acerca do meu chamado e me entregar por completo a obra que Deus tem reservado para mim, isto eu creio que aprendi e descobri.
Nesta etapa aprendi muito dentre estas: Conheci aqui pessoas verdadeiras, amizades que levarei em meu coração por onde eu passar. Descobri que podemos ser santos, podemos ser separados do mundo e viver segundo a vontade de Deus. As pessoas com quem passei deixou uma marca de santidade em mim, que não poderá ser apagado. Descobrir que o nosso testemunho toca corações, mas nossas atitudes falam mais alto. Aprendi que relacionamento conjugal só pode existir com compromisso (corte), isso nos levará a ter um casamento santo. Aprendi que sem a presença de Deus nós não vamos a lugar nenhum, e a dependência e submissão a Deus nós leva aonde Ele quer que chegamos. Esta foi minha etapa, este foi o momento que Deus reservou para me levar para mais perto Dele.

E A PAIXÃO MISSIONÁRIA, ONDE FOI PARAR?

Meu chamado missionário deu-se na adolescência. Em nossa igreja sempre havia missionários que por lá passavam e contavam-nos suas experiências adquiridas nas mais diversas partes do mundo.
Foi ali, no convívio da igreja, que ouvi falar do mundo islâmico, budista, hindu e comunista. No seio da igreja sonhei com os campos missionários e com a possibilidade de glorificar a Deus com minha vida. Nesta ocasião era praticamente impossível ler Mateus 28:19-20 sem as lágrimas virem aos olhos.
O tempo passou, o adolescente cresceu e o sonho tornou-se realidade. Tive o imenso privilégio de servir ao Senhor no mundo hindu por vários anos e nos últimos sete anos num contexto pós-cristão da Europa. Minha paixão pela missão continua a mesma, apenas mais amadurecida, já com alguns fios de cabelos brancos, e ainda hoje é impossível ouvir alguém falar de missões entre outros povos sem que as lágrimas me venham aos olhos.
Nestes quase quinze anos fora do Brasil e envolvido com a obra missionária, foram raras as oportunidades de voltar à “pátria amada”. No entanto, a cada retorno foi possível notar um esfriamento cada vez maior da paixão missionária. Lembro-me da ocasião em que as pessoas nos procuravam desejosas de saber sobre os povos do mundo e das necessidades missionárias. Já na minha última viagem ao Brasil a pergunta mais comum era: “Europa, interessante, lá é bom mesmo para se ganhar dinheiro?” Aliás, acredito que as necessidades missionárias da Europa sejam as mais desconhecidas da igreja brasileira. Quantos brasileiros sabem das milhares de cidades da Europa sem uma única igreja cristã? Só no pequeno Portugal são quase cinqüenta cidades sem igrejas.
O sentimento que tenho é que a igreja brasileira assumiu a sua responsabilidade, mas perdeu a paixão. Da última vez que lá estive raras eram as pessoas interessadas em falar sobre missões. Faz-se missões, mas não mais refletimos sobre o assunto. O resultado é um distanciamento daquilo que hoje acontece no mundo missionário, suas novas tendências, os novos alvos e, acima de tudo, nada se fala dos mais de doze mil povos não alcançados e muitos ficam espantados ao ouvir que ainda hoje missionários e cristãos são mortos ou lançados em prisões por causa do Evangelho, para estes, estas coisas de perseguição não passam de alguns relatos do Novo Testamento.
Hoje o missionário é um problema que a igreja brasileira tenta administrar dentro das suas prioridades locais. O assunto administra-se da maneira mais conveniente possível, conveniente para a igreja local, não para o missionário. Nós, brasileiros, gostamos da glória da missão, não do custo da missão. Gostamos de dizer que o “Brasil é o Celeiro do Mundo”, mas nos esquecemos de dizer que os missionários brasileiros estão entre os que menos recursos recebem de suas igrejas, e que raríssimos são os casos dos que possuem algum plano de aposentadoria.
Lembro-me da ocasião em que nos reunimos na Noruega. Éramos um grupo de cinqüenta brasileiros envolvidos com missões, sentíamo-nos o grupo mais especial do mundo, até que ouvimos o reitor da faculdade missionária da Noruega que, com detalhes e aquela humildade típica dos noruegueses, falou-nos como fazer missões de verdade, e contou-nos sobre a missão desenvolvida por missionários noruegueses em Madagascar ao longo dos anos, onde estão sepultados ao menos mil e quinhentos missionários noruegueses, mortos pelos mais variados motivos. A igreja brasileira ainda está muito longe da realidade do custo da missão.
Outra coisa importante a aprender com os nórdicos sobre como fazer missões está no tratamento que recebe o missionário norueguês. Em sua maioria possuem os mesmos direitos sociais e financeiros dos pastores locais. Isto significa que, após uma determinada idade, os missionários poderão contar com uma pensão vitalícia que garantirá o sustento na velhice e a garantia de provisão para a família. No caso brasileiro, a menos que o missionário faça contribuições por conta própria para a previdência social ou privada, chegará à velhice em uma situação constrangedora. Mas como a igreja brasileira ainda é muito nova no seu envolvimento missionário, pouco se pensa sobre este assunto. Não posso deixar de elogiar algumas juntas missionária e igrejas que agem diferente nesta questão e investem no futuro de seus obreiros.
Como podemos ver, a questão da missão é muito mais séria que enviar cinqüenta reais ou mil reais por mês para um missionário no campo. É uma questão de consciência missionária, de real envolvimento com todos os aspectos da vida do missionário, afinal, “digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10:7). Lembro-me da irmã Hanna, uma missionária aposentada, membro da nossa igreja na Noruega que, depois de mais de quarenta anos de serviço missionário na África, gozava de sua velhice a tocar piano em casa e nos lares de idosos que ela visitava semanalmente, como uma forma de manter-se ativa. Um dia numa conversa com ela fiquei surpreendido ao ouvir desta irmã que todos os seus mantenedores que a apoiaram quando ela saiu para missões na África, os que ainda viviam, continuavam a lhe enviar ofertas mensais, mantendo um lindo relacionamento entre mantenedor e missionário por mais de cinqüenta anos. Será que no Brasil algum dia ouviremos histórias assim de nossos missionários? No meu caso, um anos após ter saído para Índia, dos que se comprometeram comigo, 60% acabaram por desistir.
É tempo de repensar nosso envolvimento missionário, restaurar a paixão perdida, buscar aprender com outros povos como fazer missões de forma efetiva e duradora. O orgulho missionário brasileiro de nada serve, só nos atrapalha. Não somos o celeiro do mundo missionário, países menores e mais pobres que o Brasil, como a Argentina, por exemplo, enviam e sustentam mais missionários que nós. A Coréia do Sul possui mais de doze mil missionários em mais de cento e cinqüenta países do mundo, e o número tende a crescer. O cuidado da igreja coreana com seus missionários é muito superior ao cuidado recebido pelos missionários brasileiros. É preciso humildade, paixão, seriedade, e desejo de fazer missões de forma correta.
Sei que meu clamor pouco impressionará alguns, irritará a outros, mas é apenas um clamor escrito no sofá de casa, com minhas filhas aos pés, cada uma nascida em um país diferente, são também filhas da missão, mas espero que possa despertar a paixão e o pensamento de outros. Quanto a mim, continuarei na missão, venha o que vier, continuarei a sonhar e trabalhar pela conversão do mundo, continuarei a chorar quando ouvir Mateus 28:19-20 e ao ler histórias missionária como a de Adoniram Judson que li mais uma vez hoje pela manhã. Até que todos tenham ouvido.
ALEX BRANCO

RETIRADO DE: SEPAL.ORG.BR

Das ruas para uma nova vida

Em julho de 2009, enquanto o projeto Radical Brasil dava seus primeiros passos na cracolândia paulista e tornava-se conhecido entre moradores de rua e usuários de drogas da região, uma jovem decidiu buscar ajuda para libertar-se da prisão do crack e mudar de vez sua história. Entretanto, ela mesma não tinha ideia do que Deus faria em sua vida.
Seu primeiro contato com os radicais aconteceu numa manhã de sábado. Pudemos registrar sua chegada e conhecer um pouco de sua história. Tímida e esboçando no rosto o sofrimento de quem passou anos mendigando o pão, revelou que, na noite anterior, não sentiu fome e nem conseguiu dormir. Passou a noite sob uma marquise, pensando em quem seriam essas pessoas dispostas a ajudá-la e qual seria seu destino a partir de então. Mais forte que sua insegurança foi a voz do Espírito, que antes do raiar do dia a conduziu à calçada da Primeira Igreja Batista em São Paulo, na época o quartel general dos radicais.
Seu nome era Geisa. Magra, trajava calça, tênis, jaqueta e usava um boné para prender os cabelos. Parecia um menino. Logo depois soubemos que seu traje, na verdade, era uma medida que preservava sua segurança e diminuía as tentativas de violência contra sua integridade. Também falava pouco, monossilabicamente. Parecia que seu senso de preservação também a vestia interiormente e impedia que a conhecêssemos mais profundamente.
Na PIB em São Paulo conheceu sua nova família. Foi apresentada ao pastor, aos voluntários radicais e a alguns membros da igreja. Recebeu café da manhã, roupas e em seguida foi encaminhada à casa de recuperação. No percurso deixava cair algumas lágrimas e, silenciosamente, as secava. Seu sofrimento chegava a impactar a equipe que a acompanhava. Soraia Machado, líder do grupo, por ser mais experiente, dava um tom de leveza ao momento fazendo algumas brincadeiras e consolando a jovem.
Ainda no carro, Geisa contou que veio da Bahia, fugida de casa após ter apanhado de seu avô, com quem morava. Pegando carona, foi parar em São Paulo e acabou conhecendo as drogas. Em São Paulo também conheceu o pai de sua filha, mas não tocou muito no assunto e a única coisa que revelou foi que nunca mais soube do rapaz e que sua filha estava sendo cuidada por uma amiga.
Quando questionada sobre seu futuro, deu um sorriso amarelo e disse que não esperava muita coisa, talvez conseguir um emprego, voltar a estudar e ter sua filha de volta. Disse isso, mas sem muita convicção de que pudesse conseguir essas coisas. Contudo, Deus, aquele que faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, começava a escrever uma nova história de vida para ela.
Após a internação, em dezembro do mesmo ano, descia às águas batismais no templo da PIB São Paulo. Foi morar com as radicais, ajudava na Cristolândia e reaprendia “a se vestir, conversar, deixar de sentar nas ruas e calçadas, aprendendo a construir uma nova vida com Cristo. Fez curso de manicure e começou a ajudar no salão de uma missionária voluntária. Sua vida foi brotando pouco a pouco, até a descoberta de uma linda moça”, compartilhou a missionária Soraia. O tempo passou e, na Cristolândia, Geisa conheceu Diógenes. Crente, vindo do sul em busca de emprego na cidade, havia sido roubado e estava no albergue onde conheceu um rapaz da Cristolândia. Assim chegou ao projeto e começou a ajudar como voluntário. Em uma reunião de oração Diógenes compartilhou o desejo de “noivar” com Geisa no dia de seu aniversário. O pastor Almir, da Primeira Igreja Batista de Jardim Paulicéia, tornou o sonho do rapaz realidade, presenteando-o com as alianças.
No último dia 24 de novembro, aquela frágil menina sem esperanças, recolhida das ruas da cracolândia, liberta das drogas, viveu um dos momentos mais marcantes na vida de uma mulher. Trajando um lindo vestido de noiva, adentrou o templo da PIB São Paulo conduzida pelo pastor Humberto Machado, coordenador da Missão Batista Cristolândia, para casar-se com Diógenes. A filha de Geisa foi a dama que levou as alianças ao altar. O pastor Paulo Eduardo e o pastor Humberto Machado celebraram o belíssimo casamento, do qual também participou o pastor Nilton Antônio de Souza, gerente executivo de evangelismo e discipulado de Missões Nacionais.
Tudo foi providenciado com carinho e esmero pela família da noiva: A família de Cristo. O vestido foi doado pela PIB de Sorocaba (SP), a roupa das damas foi uma cortesia da loja Emília Modas, que, ouvindo a história, se comoveu e emprestou sem cobrar qualquer aluguel, a noite de núpcias foi presente da irmã Karen Hirsch, da Igreja Batista Ipiranga, que ajuda semanalmente como voluntária no projeto, a lua-de-mel na Bahia foi uma doação da Primeira Igreja Batista de Guaianazes e da Primeira Igreja Batista de Atibaia, além da participação de outros voluntários. Durante a viagem Geisa reencontrará o avô e irmãos, que não vê desde os 13 anos de idade, quando fugiu de casa.
Entre os convidados do casamento estavam irmãos da PIB São Paulo, da Missão Batista Cristolândia, os radicais e voluntários do projeto, mães sociais de instituições por onde Geisa passou e duas tias que vivem no estado. O pastor Paulo comentou: "Posso dizer que eu vi a Geisa quando ela foi tirada das ruas do centro de São Paulo. Ela estava sentada na calçada da Primeira Igreja, levada por uma irmã. Vê-la hoje bem cuidada, casada, feliz e servindo a Jesus é simplesmente maravilhoso. Não há manifestação mais contundente do que o Evangelho pode fazer com uma vida".
Irmã Alcinéia, membro da PIB São Paulo e voluntária no projeto, diz que Geisa hoje é uma menina doce e sempre aberta para aprender, que gosta de ajudar e é muito prestativa, bem diferente da pessoa rebelde e que não acreditava em ninguém do passado. “Isso só foi possível com a ajuda da família de Missões Nacionais, que olhou com os olhos de Deus para o centro de nossa cidade e colocou a bandeira do Evangelho, pois é a única maneira de se ter mudança verdadeira. Vejo um futuro muito maravilhoso para ela junto com Diógenes. Deus é fiel e atende nossas orações”.
A mudança de vida surpreende a própria Geisa. Enquanto se preparava para o casamento, afirmava: “Que coisa estranha eu estar agora como estou. Eu mesma escolhendo uma roupa para meu casamento? Eu vivia nas ruas e nem acredito que sou eu agora”. Ainda surpresa com a nova história escrita por Deus, Geisa luta para reaver a guarda de sua filha. Casada, viverá em Bauru e terá sua carteira assinada. Ela e o esposo serão responsáveis pela cozinha do Centro de Formação de Vida Cristã Cristolândia, que foi inaugurado no último dia 26 de novembro. Com o coração grato, afirma: “Agora estou numa nova vida. Cristo me mudou através da Cristolândia”. A missionária Soraia, que acompanhou Geisa ao longo desta caminhada, resumiu: “Estamos em festa, celebrando a vida e as maravilhosas bênçãos de Deus. Geisa, como todos os outros irmãos que foram alcançados, são filhos que foram gerados nas entranhas do amor, e a prova de que o Evangelho é o poder de Deus”.
Missões Nacionais agradece a todos que têm colocado suas vidas nas mãos de nosso Senhor para serem usadas para que histórias como as de Geisa possam ser, por Deus, reescritas. Oremos para que as bênçãos de nosso Deus sejam derramadas a cada dia sobre a vida do casal e de todos os que têm sido alcançados pelo poder do Evangelho nas ruas da cracolândia.


TIAGO PINHEIRO MONTEIRO E MARIZE GOMES GARCIA
Redação de Missões Nacionais - www.jmn.org.br
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cristã norte-coreana descobre a vida na Bíblia

"A Coreia do Norte é o mais que se encotra em 1° lugar em índice de perseguição aos cristãos"



Quando a Irmã Lee (seu nome fictício) deixou pela primeira vez a sua terra natal na Coreia do Norte, ela sabia que seu país não era nenhum paraíso. Ela havia testemunhado muita coisa ruim. Nem mesmo o seu filho, que era um soldado, não tinha o que comer.
Ela quis permanecer na China, mas as vidas de sete pessoas na Coreia estavam na mira. Se ela continuasse na China, estas pessoas seriam punidas. Ser acolhida numa residência de segura da Portas Abertas Internacional lhe deixou confusa. Quem eram estas pessoas que lhe trataram tão bem? E quem era ela mesma?
Assim como outros refugiados, Irmã Lee deixou a Coreia do Norte para buscar alimentos na China. Por duas vezes Portas Abertas Internacional a ajudou, mas ela não voltou para casa. Por fim, ela confessou que pagou a outros refugiados para levarem a comida e as roupas doadas para a sua família. “Eu não desejo ir para casa. Eu quero ficar aqui, arranjar um trabalho, ganhar dinheiro, e sustentar meu marido e meu filho que lá ficaram, daqui mesmo.
Por causa da grave fome em seu país, Irmã Lee e muitos outros norte-coreanos foram incentivados pelo governo a visitarem seus parentes na vizinha China, a fim de receberem alimentação por lá...mas sob certas condições. Se a Irmã Lee não voltasse, as sete pessoas – entre família, vizinhos e amigos – receberiam castigos. Desta vez, ela não tinha escolha. Era necessário voltar. Mas, ainda assim, ela se recusou.
A Portas Abertas Internacional a abrigou num local seguro. Nós a visitávamos regularmente. Um de nossos cooperadores disse: “Eu lhe dei uma Bíblia e ela ficou amedrontada. Como todos os norte-coreanos, ela foi ensinada que o cristianismo é veneno puro. Como eu não quis pressioná-la, apenas deixei a Bíblia por lá. Deus se encarregará de despertar o seu interesse.


É verdade, realmente?
Deus pode usar métodos simples para moldar pessoas para Ele. “Os refugiados não têm o que fazer, logo eles assistem a muita televisão. O que eles assistem? A programas cristãos da Coreia do Sul. Isso os confunde e levanta questões: ‘É mesmo verdade que a Coreia do Sul é um país rico?’ ‘Quem é Jesus?’ A Irmã Lee fez estas perguntas – e ficou com raiva porque as pessoas em seu país haviam mentido para ela a vida inteira.
Eu a presenteei com algumas fitas de música gospel em sua própria língua. Quando retornei para o abrigo de refugiados, ela estava com lágrimas nos olhos. Ela me perguntou: ‘Como é possível que uma canção possa descrever a minha vida?’ Eu lhe respondi: “São canções que cantamos na igreja.’ Ela então quis ir comigo á igreja, mas isto era impossível. Eu não podia correr esse risco.”
“Daquele momento em diante, Irmã Lee ficou bastante motivada para ler a Bíblia. ‘Este livro é verdadeiro?’, ela perguntava sempre. Ela tinha tantas perguntas que foi difícil responder a todas. Eu expliquei para ela que há coisas que não podemos enxergar, como o ar, mas estas coisas invisíveis é que são com frequência as mais preciosas”, disse o cooperador.
Mensagem impactante
A Bíblia contém uma mensagem impactante para toda a raça humana, especialmente para os norte-coreanos. Nosso cooperador mostrou a ela na Bíblia que os seres humanos são criaturas importantes. “Eu disse: ‘Você é muito importante para Deus.’ Foi como se ela tivesse sido atingida por um raio.”
Norte-coreanos como a Irmã Lee não podem compreender o ‘conceito’ de um Deus amoroso. Ela perguntou ao nosso cooperador: “Quem sou eu para você ser tão bom comigo?”
A resposta foi: “Deus lhe ama e lhe dá honras. Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu único filho para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Ele está preparando um lugar para você no céu.”
Lee nunca havia escutado sobre o céu dos cristãos. Ela sequer tinha notícia de uma vida eterna e ficou muito mobilizada. No princípio, ela ficou tensa, mas depois se alegrou. Ela queria se tornar uma filha de Deus. O nosso cooperador relatou: “Nós oramos pelo perdão de seus pecados e eu continuei a ensiná-la. A sua fé cresceu.”
A volta sem a Bíblia
Porém, chegou o dia em que Irmã Lee teve que voltar para casa. “Ela teve que ser persuadida e, por fim, concordou em voltar. Eu lhe dei mercadorias para que ela pudesse vender no mercado negro de seu país. Com isso, ela poderia usar o dinheiro para poder se evadir da Coreia do Norte e, um dia, tentar voltar. Ela prometeu ficar firme em sua fé. Eu quis lhe dar uma Bíblia, mas isto era perigoso demais.”
Irmã Lee memorizou trechos do livro de Romanos antes de atravessar a fronteira. Portas Abertas Internacional tentará localizá-la na Coreia do Norte para colocar uma Bíblia em suas mãos. Ela veio até a China para encontrar comida. Acabou encontrando vida.


Tradução: Joel Macedo
Fonte: Portas Abertas

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O tempo de Deus e entrega completa!

Quando somos chamados para um determinado ministério ficamos eufóricos, alegres em saber que Deus nos confiou um chamado. Só que antes de cumprirmos esta virtude, Deus precisa nos capacitar.


A capacitação é a parte onde Deus irá nos testar, nos levará a total dependência Dele, pois afinal de contas nosso ministério, nosso chamado vem Dele e é Ele quem irá nos conduzir, Ele é quem nos levará onde quer que devamos ir.


Esta também é a parte onde teremos que exercitar nossa paciência, pois tudo acontecerá no tempo Dele. Nunca sabemos quanto tempo durará nosso preparo ou quanto tempo levaremos para chegar ao lugar alcançado. Neste momento só temos uma certeza: de que tudo acontecerá no momento Kairos, momento de Deus!


Muitas vezes até pensamos que tudo é demorado, e muitos, neste tempo de espera até desistem. Isto porque pensam que não vai chegar o momento certo. O pior é quando tomamos atitudes precipitadas e ao invés de seguirmos um caminho, acabamos seguir outro por não sabermos esperar tal momento.


O temor a Deus é essencial neste momento. Precisamos saber que Ele nos confiou um ministério e que vidas serão alcançadas. Precisamos então aprender a ouvir a voz de Deus e sabermos para onde Ele quer nos mandar ou quer que façamos. Sem a voz de Deus não teremos um ministério verdadeiro e no fim chegaremos a lugar nenhum.


Ter vida com Deus é primordial. Vida com Deus requer renuncia, e renúncia significa abrir mão de tudo que nos afasta, que nos impede de ter um contato direto do Deus. Renúncia muitas vezes significa abrir mão de uma faculdade, abrir mão de casa, carros e até mesmo nossa família. A família é um projeto de Deus, porém quando reconhecemos nosso chamado, precisamos saber que não vivemos mais nós e sim Cristo é quem vive através de nós, e que precisamos ir levar o evangelho de Cristo onde Ele nos enviar.


O amor de Deus pelos perdidos é enorme, e precisamos aprender a ter este amor em nossos corações, precisamos entender enquanto estamos vivendo nossas vidas, milhões de pessoas morrem no mundo diariamente, e quem Deus quer usar, sou eu, é você, somos nós. Precisamos entender que nossa vida não é valiosa o suficiente quando estamos presos aos prazeres do mundo, nossa vida só é valiosa quando nos entregamos ao chamado que Deus nos entregou: “Ir e fazer discípulos de todas as nações”.


Onde está o teu amor? Onde se encontra a paixão pelos perdidos em nossos corações? Precisamos de fato esta dispostos ao tratamento de Deus, precisamos nos renunciar, precisamos nos entregar por completo à obra que Deus tem nos proporcionado. Passe o amor que Deus tem por você para aqueles que não conhecem este amor.


Jesus é aquele que é digno de todo louvor e adoração, é o Único digno de nos entregarmos.


Se rendar a Jesus!