segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ATINI

ATINI – VOZ PELA VIDA é uma organização sem fins lucrativos, sediada em Brasília – DF, reconhecida internacionalmente por sua atuação pioneira na defesa do direito das crianças indígenas. A Atini é formada por líderes indígenas, antropólogos, lingüistas, advogados, religiosos, políticos e educadores, e nutre profundo respeito pelas culturas indígenas.

Um pouco de história
Atini significa “voz” na língua suruwahá. Nosso movimento se inspirou na luta de uma mulher indígena, Muwaji Suruwahá, que levantou sua voz com coragem a favor de sua filha Iganani. A menina tem paralisia cerebral, e por isso estava condenada à morte por envenenamento em sua própria comunidade. Muwaji desafiou a tradição de seu povo e ainda a burocracia do mundo de fora para manter sua filha viva e garantir seu tratamento médico.
O caso de Muwaji alcançou repercussão nacional quando ela foi entrevistada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em outubro de 2005 – comovendo o país quando afirmou, em rede nacional, que seria capaz de renunciar à convivência com seu povo para garantir o tratamento médico de sua filha. Felizmente isso não foi necessário e hoje Iganani é paciente da Rede Sarah de Hospitais. Ela e sua mãe alternam períodos na aldeia suruwahá com períodos de reabilitação em Brasília.

Missão
Nossa missão é erradicar o infanticídio nas comunidades indígenas, promovendo a conscientização, fomentando a educação e providenciando apoio assistencial às crianças em situação de risco e àquelas sobreviventes de tentativas de infanticídio.

Valores
* Priorização da criança e defesa do seu direito inalienável à vida.
* Participação de indígenas em todas as etapas de planejamento e execução dos objetivos.
* Respeito e valorização da cultura e das práticas tradicionais indígenas, desde que em conformidade com os direitos humanos reconhecidos no âmbito nacional e internacional.
* Respeito e valorização da dignidade do indivíduo, sem discriminação de natureza alguma.
* Transparência na prestação de contas em todas as áreas de atuação.


Os efeitos que tem gerado este projeto:
A família de Amalé
Kamiru Kamaiurá salvou a vida do menino Amalé, que havia sido enterrado vivo em sua aldeia no Mato Grosso. Amalé sobreviveu, mas sofre de um tipo raro de anemia e é dependente de transfusões de sangue mensais. Kamiru procurou a ATINI no final de 2006, depois de viver por vários anos perambulando entre sua aldeia em mato Grosso, hospitais, e as casas de saúde indígenas de Brasília e de Canarana. Amalé vivia sofrendo internações constantes e estava muito debilitado. Kamiru queria um lugar onde pudesse residir com o Amalé por um período mais prolongado para que ela pudesse se dedicar aos cuidados de saúde que ele precisava. Na casa de saúde indígena ela não queria continuar porque não era um local adequado para eles morarem por tempo indefinido.
Amalé
Kamiru foi recebida na Casa da ATINI em fevereiro de 2007 e a vida de Amalé melhorou muito desde então. Hoje ele ainda é acompanhado pela equipe médica do Hospital de Apoio de Brasília, onde faz transfusão de sangue todo mês, mas nunca mais precisou ficar internado. Kamiru tem consciência que a doença de Amalé é incurável e que ele provavelmente vai ter que viver na cidade pelo resto da vida. Amalé é um menino muito esperto, adora estudar e chora quando precisa faltar aula para ir ao hospital. A história de Amalé foi contada na reportagem O garoto índio que foi enterrado vivo da Revista Isto é.
Kamiru cuida também de sua neta Kamila, que vive com ela em Brasília devido a problemas familiares na sua comunidade. Kamila tem 4 anos, é linda e inteligente, e sempre que pode visita a mãe na adeia.


Retirado de:
http://www.jocumdf.com/atini-o-que-e/

Mais informações ou apadrinhamento:
http://www.apadrinhamento.atini.org/conheca.php

"Imagine como o mundo seria diferente se cada um de nós que afirma conhcer a Cristo fizesse uma coisa boa por alguem todos os dias. Os resultados seriam surpreendentes. Agora imagine se todos nós estabelecêssemos o alvo de fazer duas coisas gentis, amáveis e benéficas por alguém todos os dias. O mundo mudaria Rápidamente, porque realmente poderíamos vencer o mal com o bem se todos nos comprometéssemos a viver de maneira que Jesus nos diz para vivérmos."
Joyce Meyer. Revolução do Amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário